Startup de nanotecnologia para fertilizantes, Krilltech quer ser multinacional em 10 anos

Professores empreendedores não são fáceis de se encontrar. É mais comum que um profissional tenha que escolher entre a carreira acadêmica, sempre bastante exigente, e os desafios de fundar e tocar sua própria empresa.Não é o caso de Marcelo Rodrigues, professor do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) e fundador da Krilltech, startup que iniciou suas atividades em 2018 e que desenvolveu um fertilizante com nanotecnologia.

A tecnologia Arbolina tem como objetivo fortalecer o metabolismo das plantas, ajudando na força, produtividade e resistência.Atualmente, a Krilltech conta com 30 funcionários e, segundo Rodrigues, “consegue pagar as contas”. “Estamos em fase de crescimento rápido, muito por conta dessa parceria com a Casa Bugre, que nos dá uma capilaridade muito grande”, diz o fundador.

Tradicional distribuidora de produtos agrícolas, a Casa Bugre é também uma das acionistas da Krilltech.

Rodrigues não detalha os números da startup, afirmando que ainda investe muito em desenvolvimento e expansão dos negócios. “Mas temos o objetivo de, em um período entre cinco e 10 anos, virarmos uma empresa multinacional”.

Para isso, ele conta que tem conversas em andamento com duas empresas dos Estados Unidos para exportar a Arbolina. “Não queremos vender a empresa. A ideia é colocar um produto com a bandeira brasileira nos maiores mercados mundiais, sempre de forma orgânica”, diz Rodrigues.

O aumento da produtividade com a utilização da Arbolina é um dos principais argumentos utilizados pela Krilltech na hora de vender o produto.

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Fonte: AGFeed

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